Biodiversidade

A BIODIVERSIDADE é definida como a variedade de ecossistemas, espécies e genes- A QUANTIDADE E VARIEDADE DE ESPÉCIES DE SERES VIVOS EXISTENTES NO NOSSO PLANETA.
É uma parte integrante do desenvolvimento sustentável, proporcionando bens e serviços vitais, como os alimentos, a fixação de carbono e a regulação do ciclo da água, subjacentes à prosperidade económica, ao bem-estar social e à qualidade de vida.
Juntamente com as alterações climáticas, a perda de biodiversidade é a ameaça global mais crítica e está na origem de perdas significativas a nível económico e de bem-estar.
Segundo estimativas, cerca de 150 tipos únicos de organismos são extintos diariamente. Por ano poderão ser cerca de 10.000 e 100.000.
O Homem é o principal responsável da perda da biodiversidade. As espécies têm sido exterminadas de maneira muito rápida pela acção humana, com uma taxa de extermínio 50 a 100 vezes superior aos índices de extinção por causa natural.
Estima-se que se terá verificado uma degradação de 60 % dos ecossistemas da Terra nos últimos 50 anos.

A BIODIVERSIDADE é a base de recursos alimentares. A diversidade genética actua como um tampão contra a perda de colheitas decorrente de pragas e doenças e contra as alterações climáticas, salvaguardando assim a segurança alimentar. Dão igualmente um contributo crucial para o bem-estar da humanidade. Garantem a subsistência de milhões de pessoas em todo o mundo e são essenciais para reduzir a pobreza.
Os ecossistemas costeiros contribuem para reduzir a vulnerabilidade das comunidades costeiras a fenómenos meteorológicos extremos, para atenuar a erosão costeira e para proporcionar habitats saudáveis às unidades populacionais de peixes e uma capacidade significativa de armazenamento de dióxido de carbono.
Em 2009, a humanidade usou 40% mais recursos do que a natureza é capaz de regenerar em um ANO.
A redução da biodiversidade e a perda dos serviços dos ecossistemas são uma grande ameaça global ao futuro de nosso planeta e das nossas gerações.


CAUSAS
- Crescimento populacional e excesso de consumo.
- Destruição, fragmentação e a degradação dos habitats naturais decorrentes de alterações no uso dos solos, da sobre-exploração, de práticas insustentáveis (por exemplo, a sobrepesca).
- Introdução de espécies exóticas e invasoras.
- Acidificação dos oceanos.
- Mudanças climáticas e aquecimento global.
- Super-exploração (caça, pesca, captura acidental) insustentável.
- Produção de resíduos.
- Diminuição da capacidade de armazenagem de carbono de determinados solos em terras aráveis.
- Exploração excessiva de espécies animais e vegetais.
- Tráfico da fauna e flora silvestres.
- Poluição do solo, água e atmosfera.
- Ampliação desordenada das fronteiras.
- Agropecuárias dentro de áreas nativas.




CONSEQUÊNCIAS

- Perda da beleza da natural.
- Extinção de espécies.
- As populações humanas sofrerão uma queda significativa da qualidade de vida, que reflectirá directamente em pontos como o suprimento de alimentos e manutenção da saúde, a vulnerabilidade a desastres naturais, redução e restrição do uso de energia, diminuição da oferta e distribuição irregular de água potável, aumento de doenças e epidemias, instabilidade social, política e económica, entre outros.

- Perda de funcionalidade geral dos ecossistemas.
- Comprometimento dos objectivos em matéria de clima.

O que fazer?

A boa notícia é que há várias coisas que podemos fazer para ajudar a aliviar a pressão sobre perda da biodiversidade.
A nossa situação não é um caso perdido.
Na verdade, mesmo as mais SIMPLES actividades do dia-a-dia podem fazer uma verdadeira diferença...
- Reduzir a emissão de gases com efeito de estufa (não comprar produtos importados ou provenientes de locais com protecção legal nem madeiras exóticas, utiliza os transportes públicos ou bicicleta, compra equipamentos eficientes, desliga as luzes desnecessárias, não abuses do ar condicionado, utiliza energias renováveis, poupa energia…).
- Reduz a geração de resíduos sólidos, ou seja, lixo.
- Separa os teus resíduos (lixo) e utiliza materiais reciclados.
- Compra peixes/ pescado sustentado (actualmente, 75% dos recursos de pesca estão esgotados ou exauridos)
- Nunca queimes os resíduos sólidos.
- Entregue o lixo tóxico domiciliar nos pontos de colheita.
- Usa restos de plantas, frutas e verduras como adubo para jardim.
- Dá preferência ao transporte colectivo, boleia solidária, anda a pé ou de bicicleta.
- Apoia a criação de unidades de conservação como os parques, por exemplo.
- Ao usar venenos contra pragas de jardim, observa se não são tóxicos e prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.
- Aproveita a iluminação natural na construção da tua casa.
- Ao visitares outros lugares, não leves espécies de flora e fauna que possam desequilibrar os ecossistemas locais.
- Não compres e nem vendas peixes, camarões, caranguejos, lagostas em época de desova ou período de defeso, quando se reproduzem.
- Ajuda a combater o tráfico e extinção de espécies. Nunca compres animais e plantas como orquídeas, xaxins, palmitos, papagaios, macacos, entre outros, retirados ilegalmente.
- Escolhe produtos de empresas que investem em protecção ambiental.
- Exige a criação e cumprimento de legislações voltadas para a conservação de áreas de preservação permanente, como as margens dos rios.

» Políticas mais exigentes pelos Chefes de Estado e de Governo.

NÓS FAZEMOS A DIFERENÇA…

Age diferente, protege o ambiente…

(Artigo enviado pela Profª Ana Antunes - coordenadora do Clube do Ambiente da Escola Nery Capucho)